segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NHT REGIONAL GAUCHA VOARA 145 EMBRAER E ABRIRA NOVAS ROTAS.

Jatos Embraer 145 para a NHT

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por espacoaereo
ERJ-145
ERJ-145 Photo: Embraer
A NHT negociou 2 aeronaves Embraer 145 nos EUA e serão usadas nas novas rotas para Congonhas (SP). Os novos jatos passarão por uma revisão total e receberão a pintura da NHT. A previsão da chegada dos aviões é para este segundo semestre de 2010.
As aeronaves ERJ-145 têm capacidade para 50 passageiros, alcance de 1550 NM (2828 Km) e velocidade de cruzeiro de Mach 0.78.

REDE SOCIAL AJUDA A PESSOAS NO MUNDO INTEIRO EM FATOS ANTES APENAS IMAGINAVEIS.

Mendigo de Nova York reencontra filha após 11 anos graças ao Twitter


Nova York, 25 fev (EFE).- O mendigo porto-riquenho Daniel Morales se reunirá nesta sexta-feira em Nova York com sua filha, depois de 11 anos sem ter contato, graças ao Twitter, conforme publicou ele mesmo através da sua conta no microblog.
Morales foi um dos quatro mendigos que recebeu no início deste mês um telefone celular como parte da iniciativa "Underheard in New York", que oferece a possibilidade de expressar seus pensamentos e sentimentos via Twitter, com o objetivo de descrever melhor sua situação para os outros.
Na quarta-feira passada Morales escreveu: "Olá, estou procurando minha filha, seu nome é Sarah M. Rivera". O indigente postou também seu número de telefone e uma foto da jovem com 16 anos.

Um internauta mostrou a mensagem à Rivera, que hoje tem 27 anos e vive no Brooklyn, que por sua vez telefonou a seu pai na tarde de quinta-feira, segundo publicaram os responsáveis de " Underheard in New York" em seu site.

A conversa foi interrompida porque Morales tinha agendado uma entrevista ao canal "CNN" em Espanhol, embora pai e filha tivessem retomado a conversa durante a emissão.

Esta não foi a única surpresa para ele, já que após a entrevista recebeu outro telefonema de uns familiares, que lhe informaram que é bisavô.

"Mais uma vez agradeço por terem me ajudado a conseguir falar com minha filha. Que Deus os abençoe hoje e sempre", publicou nesta sexta-feira Morales em sua conta no Twitter.

Além dele outros três mendigos de Nova York compartilham suas rotinas através da rede, como Derrick, que trabalhou vários anos no setor médico até que perdeu seu emprego e agora procura um novo trabalho.

Completam o grupo o dominicano Albert, que assiste a aulas para ser cozinheiro, e Carlos, nascido em Nova York numa família hispânica e que afirma em seu perfil estar "lutando para sair" dessa situação.

Cada um dos quatro participantes do projeto, lançado por Rosemary Melchior, Robert Weeks e Willy Wang - três estudantes que trabalham em uma agência de publicidade de Manhattan - conseguiu uma média de três mil seguidores no Twitter.

domingo, 27 de fevereiro de 2011


27/02/11 - 19h04 - Atualizado em 27/02/11 - 19h54

Ariadna leva multidão à loucura ao dançar de vestido curtinho em bloco

Após sair do bloco de Preta Gil, a ex-BBB foi musa de mais um desfile, em Padre Miguel.
Do EGO, no Rio
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Ariadna enfrentou uma verdadeira maratona de carnaval neste domingo, 27. Após desfilar com Preta Gil, em Ipanema, a ex-BBB seguiu para Padre Miguel, na Zona Oeste carioca, para ser musa de mais um bloco, o Tamo Junto, e levou a multidão à loucura sambando com um vestido justo e bem curtinho, um presente da amiga Marta Love, que desenhou e costurou o modelo.

Ela dividiu os flashes com Thatiana Pagung, madrinha do bloco, que estava com um short bem curtinho.

Thiago Mattos/-Divulgação

Ariadna e seu requebrado

  
Thiago Mattos/-Divulgação

A ex-BBB brinca com o locutor de rádio Tino Jr e posa com Pagung



sábado, 26 de fevereiro de 2011

LINHA VERDE.CURITIBA O MAIOR PROJETO ECOLOGICO DA AMERICA LATINA








EXEMPLO DE VIDA SUSTENTAVEL E CAPITAL MUNDIAL DA ECOLOGIA. CURITIBA INVESTE NUM DOS M AIORES PROJETOS DE TRANSPORTES VISANDO UM PLANETA DO SECULO 23 

A maior obra do Programa de Transporte Urbano, a Linha Verde, na antiga BR 116, atende a medidas ambientais que vão garantir a implantação de um Parque Linear de mais 20,8 quilômetros quadrados, o plantio de mais 5,2 mil árvores e a implantação de um ciclovia de quase seis quilômetros. Definidas pela Prefeitura de Curitiba que fez o projeto, exigidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia parcialmente as obras, e facilmente respeitadas pela cidade de Curitiba, as medidas vão garantir que a Linha Verde seja um fator importante de qualidade de vida em Curitiba.
A Linha Verde introduz na cidade um novo conceito de avenida urbana. Espécies nativas serão plantadas, inclusive com o uso de árvores frutíferas. Com uma nova opção para o transporte coletivo, mais passageiros serão atraídos para a RIT e, com menos carros nas ruas, haverá menos emissões de poluentes. A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), empresa responsável pelo transporte de Curitiba, prevê o uso de um combustível menos poluente nas linhas de ônibus da Linha Verde.


Outras medidas ambientais serão respeitadas. O Horto Florestal, no Guabirotuba, perto do rio Belém, será revitalizado para aumentar a capacidade de produção das mudas e recuperar a área degradada. As obras também vão transformar parte da área em um horto-parque, destinado à educação ambiental e ao lazer da população. O Horto Florestal tem 58.868 metros quadrados. 


A estação PUC, uma das oito que serão implantadas ao longo da Linha Verde para o embarque e desembarque dos passageiros, uma área verde que vai permitir a ligação com o Horto Florestal, facilitando o acesso dos participantes das atividades de educação realizadas dentro do Horto após as obras.


A mata ciliar do rio Belém será recuperada. O Parque Linear será implantado no trecho entre o Pinheirinho e o cruzamento da BR 476 com a Avenida Marechal Floriano, do lado direito de quem vai em direção ao Pinheirinho, numa faixa de 30 metros de largura. O Parque Linear terá ciclovias, que também estarão presentes fora do Parque Linear. 


Outros aspectos considerados entre as medidas ambientais são a segurança dos operários da obra, o manuseio de combustíveis e o uso de máquinas, resíduos sólidos gerados nos canteiros de obras, acompanhamento dos ruídos gerados nos canteiros de obras, emissão de poeira e a educação ambiental - treinamento para os operários e orientações à população que mora nos bairros atingidos pelas obras. 






ITALIA INVESTE EM ENERGIA SUSTENTAVEL NO BRASIL.



Embaixada da Itália vira usina de energia verde

A Embaixada da Itália, em Brasília, apresentou no dia 9 um projeto pioneiro no país, batizado de Embaixada Verde, no qual a sede diplomática pretende, em um curto período, conquistar a autonomia energética a partir de fontes renováveis e limpas. Para isso, foram instalados 405 painéis solares na cobertura de 4 mil metros quadrados do prédio, que poderão gerar 86 MWh por ano. A maior novidade é que a planta solar está conectada à rede elétrica da cidade, podendo repassar a energia excedente não-consumida para a Companhia Energética de Brasília (CEB).
Trata-se de um projeto-piloto em parceria com a Enel, gigante italiana do setor elétrico. “Nesse sistema não há baterias, o que torna o processo mais barato. Há na verdade uma troca: a energia excedente é entregue à rede para ser usada pela CEB, que ‘restitui’ essa energia para a embaixada à noite. No final de cada mês, é feito um acerto econômico pela diferença entre o que foi gerado e o que foi consumido”, informou Henrique de Las Morenas, gerente geral da Enel Green Power para o Brasil, durante a apresentação. Estima-se que a planta solar exporte 8 MW/h por ano.
A iniciativa surgiu a partir da preocupação com a conta de luz, como revelou o embaixador Gherardo La Francesca. “Quando cheguei ao Brasil e fiquei a par de toda a administração, me espantei com a conta de energia elétrica. Chegamos a fazer um estudo técnico de implantação de energia solar, mas era muito caro. Conseguimos, então, a parceria com o Grupo Enel e a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para esse projeto. Parte do custo de implantação será pago com a economia na conta de energia”, disse ele, que espera ver o projeto replicado em função da sua viabilidade técnica e financeira.
Também faz parte do projeto da Embaixada Verde a utilização de um carro elétrico desenvolvido pela Itaipu Binacional, em parceria com a Fiat. Ele ficará a serviço do embaixador e será abastecido com a energia produzida pelos painéis solares. “O carro será experimentado em seu uso urbano e passaremos os dados para os desenvolvedores. A embaixada se tornou um grande centro de pesquisa”, explicou La Francesca.
De consumidor a produtor
A microgeração distribuída de energia, como é chamado esse sistema, é algo comum na Europa e nos Estados Unidos, mas ainda inédito no Brasil. Na Itália, os consumidores que têm painéis solares em suas casas podem vender a energia extra que produzem para as companhias de energia elétrica e, assim, ter descontos na conta de luz ou mesmo receber um dinheirinho extra, além de proporcionar ganhos para o meio ambiente.
O coração do sistema é o uso de um medidor eletrônico bidirecional, capaz de medir tanto a energia consumida quanto a produzida. “O projeto ‘Embaixada Verde’ é rico pelo efeito prático de demonstração de como isso é possível também no Brasil”, afirma Nelton Miguel Friedrich, Diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional.
No Brasil, todos os medidores são analógicos e aferem apenas o consumo. “Até o final de 2012, queremos implementar um programa nacional de substituição dos medidores para que toda nova unidade de consumo tenha os equipamentos eletrônicos”, afirmou André Pepitone da Nóbrega, diretor da Aneel.
Ter vários pequenos produtores de energia integrados traz inúmeros benefícios, segundo especialistas:
- reduz a sobrecarga das redes,
- melhora o nível de tensão nos momentos de pico,
- diversifica a matriz energética,
- reduz as perdas e o impacto ambiental e
- aumenta a confiabilidade no sistema.

“Já temos tecnologia para isso, mas falta regulamentação no Brasil. Por enquanto, o sistema não é viável para os pequenos consumidores porque a implantação técnica ainda é mais cara do que a energia gerada, mas acreditamos que isso mudará logo, pois o custo da energia solar tem caído muito e o Brasil oferece grande potencial”, salientou Morenas.
De fato, o grande nó para a implementação dessa nova realidade, que poderá impulsionar a energia solar no país, é a falta de leis que regulem as energias limpas e a conexão dos geradores de pequeno porte para criar “redes inteligentes”. Segundo Nóbrega, da Aneel, já estão sendo feitas audiências e consultas públicas para estabelecer um marco regulatório para o setor, mas ainda sem prazo para qualquer definição.
O Brasil é considerado um dos países com maior potencial de exploração da energia solar por reunir alto nível de insolação – cerca de sete horas por dia – e alta tarifa ao consumidor final, o que viabiliza os investimentos.

FORÇA DAS AGUAS DAS CASCATAS DE FOZ DO IGUAÇU DESCEM NUMA VELOCIDADE IMPRESSIONANTE.

14/02/2011
Profissionais da Itaipu fazem estudo inédito sobre as águas do Rio Iguaçu
Um estudo inédito feito por profissionais da Itaipu acaba de comprovar, com dados científicos, o que o olhar de centenas de pessoas vê todos os dias: a força das águas das Cataratas do Iguaçu. Em alguns pontos próximos às quedas, a velocidade chega a quase sete metros por segundo. A rapidez das águas é seis vezes superior à média de um rio comum, que é de um metro por segundo, e produz força suficiente para arrastar uma pedra de 10 toneladas.
O resultado é parte de um minucioso trabalho da Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos (OPSH.DT) sobre o comportamento das águas do Rio Iguaçu, no trecho de 23 quilômetros entre as cataratas e a confluência com o Rio Paraná. A pesquisa foi encomendada à Itaipu pela Comisíon Mixta Argentino Paraguaya del Río Paraná (Comip), formada pelos dois países.
O relatório, que começou com estudos em setembro de 2010 e deve ser concluído em março, ampliará e tornará mais precisos os modelos já existentes sobre o comportamento do Rio Iguaçu. Até essa análise, os diagnósticos estavam limitados a montante das quedas, ou a uma distância de cinco quilômetros a jusante do Iguaçu, exatamente em virtude da dificuldade imposta pela força das águas.
“Não conseguíamos navegar após o Porto do Macuco por causa da dificuldade das corredeiras, então nossos estudos iam até este ponto. E o último deles foi feito há 34 anos, em 1977”, explicou o engenheiro Juan Blas Fernandes, da Comip. Uma distância de cinco quilômetros separa o porto da Ilha de San Martin, próxima às primeiras grandes quedas.
Para a pesquisa encomendada agora, a alternativa foi alugar uma embarcação do Macuco, com dois motores de 150 cavalos, própria para as corredeiras do Iguaçu. Foi com este barco que a OPSH.DT conseguiu realizar a medição inédita nas últimas quarta (9) e quinta-feira (10).
Tecnologia e resultados
Além da embarcação potente, a tecnologia também ajudou no serviço feito com a combinação de dois tipos de medição. O primeiro usou um ecobatímetro – equipamento similar a um sonar, com capacidade para mapear profundidades de até 600 metros, e que gera um traçado da topografia do rio.
O equipamento emite sinais acústicos e, por meio de um relógio interno, mede o intervalo entre o momento da emissão do sinal e o instante do retorno do eco ao sensor. O som é convertido em sinais elétricos que fornecem informações da profundidade exata abaixo do transdutor. Os resultados são agrupados e convertidos cartograficamente em uma malha quadriculada, em três dimensões.
O segundo aparelho usa ondas sonoras para medir a velocidade das correntes e as turbulências: é o ADCP, sigla para Acoustic Doppler Current Profiler ou Perfilador Doppler Acústico de Corrente, em português. O equipamento é usado de forma concomitante a um GPS, que traça os pontos analisados.
Da Ilha San Martin até o Porto do Macuco no lado argentino, foram mapeados 4.200 pontos em cinco quilômetros, percorridos em 1h10. Os dados completos só estarão disponíveis no relatório final, mas já foi possível atestar alguns resultados na última quinta-feira (10).
Além da velocidade máxima de 6,8 metros por segundo em pontos de maior correnteza, as análises mostraram a profundidade do trecho, variável entre 2,8 metros a 12 metros no entorno da Ilha San Martin. No Rio Iguaçu, a profundidade média é de 20 metros.
Como era previsto pelos técnicos, a batimetria comprovou a irregularidade do fundo do Rio Iguaçu na área próxima às quedas. Essa 'rugosidade' é uma das responsáveis pela grande turbulência das águas do trecho, tão intensas que impediram a leitura do ecobatímetro em determinados momentos.
“Nunca vi o ecobatímetro não funcionar. É uma força incrível”, disse o engenheiro civil da OPSH.DT, Paulo Gamaro. “Isso é um laboratório de hidráulica a céu aberto. Aqui vemos as correntes e a turbulência de um jeito que nem os melhores centros de pesquisa do mundo conseguem simular”, disse o engenheiro.
Segundo o gerente da OPSH.DT, Jose Miguel Rivarola Sosa, o trabalho dará ainda mais precisão dos modelos hidrodinâmicos já existentes na Hidrologia. “Será útil para a Comip e para nós da Itaipu. Quanto mais informação, melhor a qualidade dos nossos modelos hidrológicos”, concluiu Sosa.

O QUE ROLA NO CARNAVAL DA PORTO ALEGRE DOS GAUCHOS.


Águia setentona coleciona títulos

Com 70 anos, Bambas da Orgia já conquistou 18 campeonatos no grupo principal

A mais antiga das escolas de samba de Porto Alegre é, também, a que conquistou o maior número de títulos. Com 70 anos, a Bambas da Orgia já conquistou 18 campeonatos no grupo principal. É, também, a recordista em sequencia de campeonatos, com um penta, de 1956 a 1960. Além disso, conquistou em definitivo os troféus Zé Pereira, Vicente Rao e Aimoré Silva.

Com tantas glórias, a escola que tem a águia como símbolo também já teve momentos difíceis. Em um deles, ficou 13 anos sem títulos (de 1961 e 1973). Em outro, foi rebaixada, em 1990. Em ambos contou com a fidelidade do povão azul-e-branco para se reerguer.

- Recordar é viver

Entre as escolas de Porto Alegre, nenhuma pode contar melhor a história do Carnaval do que a Bambas. Ela própria é parte importante na narrativa.

Com esse cacife, a Azul-e-Branco aposta no enredo Ô Abre-Alas Que eu Quero Passar, neste Carnaval.

Antigos costumes dos foliões, como o lança-perfume, blocos e bandas que marcaram época, além de figuras inesquecíveis, como o Rei Momo Vicente Rao, estarão sendo relembradas no enredo.

- Abre-Alas Que eu Quero Passar
Autores: Anderson Pereira, Cláudio Dias, Vanderson Rodrigues, Wagner Barcellos, Rogério Barcellos, Gustavo Mendes e Vilsinho Astral

Vou festejar, vou sacudir esta cidade
Coração azul e branco, razão de meu canto,
Sou Bambas e ninguém vai me derrubar
Ó abram-alas!!
Ô abram-alas, deixem minha águia passar
Na passarela da folia,
Esbaldar felicidade
Cantar, pular antigos carnavais
Extravasar, criar a fantasiaa nação infeitiçada
Na festa do momo, vai se acabar
Quem te viu quem te vê (ôôô)
Você me conhece?
Mais um mascarado, mais um “zé povinho”
Que hoje vira artista na tv
(Batuca negro pra valer!!)
Batuca negro prá valer, a tua raça inspira fé…
No samba a virtude, nossa negritude,
O ritual do bom axé
Relembrar!! com confete e serpentina
Turuna eu fui vi meu sonho aflorar
Bambas pisa na forte na avenida (brilha!!)
Lança-perfume pelo ar
Na força de um povo guerreiro
O indío é cultura, folião brasileiro!
Vicente Rao, em seu reinado genial
Chamava o povo pra cantar……
“Ó meu amor, não faz assim,
Eu sou o bloco tira o dedo do pudim “
“Comigo ninguém pode”, “te arremanga e vem”
Muamba na Saldanha “eu vou também”
- Bambas da orgia
- Fundação: 6 de maio de 1940
- Cores: azul e branca
- Símbolo: Águia
- Bairro: Floresta
- Presidente: Rosalina Conceição
- Carnavalesco: Severo Luzardo
- Intérprete oficial: Zinho Melodia
- Diretor de bateria: Mestre Estêvão
- Mestre-sala e porta-bandeira: Evandro Ferraz e Fabiana
- Enredo: Ô Abre-Alas Que eu Quero Passar

NEM SO DE CARNAVAL.VIVE O BRASIL. AINDA TEMOS ESPERANÇA


26/02/2011 09h49 - Atualizado em 26/02/2011 09h49

Estrangeiros 'estudam' Brasil

para 

aprender a ganhar dinheiro 



Com crise na Europa, empresário deixou Itália atrás do mercado brasileiro.
Em 2010, investimento estrangeiro no Brasil foi o maior desde 1947.

Ligia GuimarãesDo G1, em São Paulo
Italiano Enrico - investidores estrangeiros (Foto: Arquivo pessoal)O italiano Enrico Soffi investiu R$ 1 milhão em
2010, apostando no mercado imobiliário.
(Foto: Arquivo pessoal)
Enrico Soffi, 45 anos, deixou a Itália em abril do ano passado e veio ao Brasil focado em construir imóveis de até R$ 270 mil, voltados para a classe média. Investiu R$ 1 milhão em 2010 e prevê ampliar em pelo menos 50% os aportes este ano. ”Queremos aproveitar a falta de habitação que têm as classe C e B, que estão crescendo e não têm a capacidade de comprar uma casa de R$ 600 mil”, diz Soffi, que vê um momento de expansão “extraordinária” no país.
O caso de Enrico não é isolado: de acordo com dados do Banco Central, mais de US$ 15 bilhões de dinheiro estrangeiro entraram na economia do país só em dezembro, por meio de investimento direto na produção. No ano, o montante chegou a US$ 48,4 bilhões, maior valor desde 1947, em meio a um cenário em que a economia no Brasil está aquecida e que países ricos da Europa lutam para superar as sequelas deixadas pela crise financeira internacional.
Para não se perder em um mercado que difere em idioma, sistema tributário e preferências culturais, Enrico buscou a ajuda de uma consultoria especializada e se saiu bem. Desfecho diferente do que teve a empresária também italiana Sônia Ferrari, que demorou mais de um ano para conseguir tirar um visto permanente para atuar no Brasil como investidora: enfrentou muita fila e burocracia até entender o que estava errado com a sua documentação.
"Demorei um tempo pra entender que estive com problema, nada se faz sem experiência. Vi que estava mal assessorada e por isso depois fui procurar e testar mais escritorios", diz ela que, depois que conseguiu a assessoria correta, obteve o visto em menos de dois meses. Mesmo assim, acredita que o potencial de ganhos no Brasil compensa os obstáculos.
"Com certeza vale a pena. Para qualquer empresa de grande porte seria um erro fatal não conquistar o seu espaco aqui hoje, e preparar o seu futuro para tempos ainda melhores daqueles que já estamos vivendo aqui no Brasil", analisa. "Sei de muitas empresas americanas e europeias que já estavam aqui antes da crise e que os lucros daqui ajudaram seus balanços de forma sensível", diz.
É preciso entender a cultura do país e as suas peculiaridades"
Sônia Ferrar, consultora
Hoje, ela abriu uma empresa para orientar estrangeiros na mesma situação de "desamparo" inicial. Mais que isso: representa marcas europeias que precisam de contato, distribuição, compradores e parceiros para entrar com suas operações no Brasil. O foco principal são as marcas de sapatos, bolsas e acessórios, em projetos que somarão mais de R$ 15 milhões só no ano da implementação.
"É preciso entender a cultura do país e as suas peculiaridades, fazendo isso com profissionais e assessores de comprovada experiência. Uma empresa que queira entrar no país e não ter problemas não pode subestimar esse aspecto", ensina Sônia.
Na consultoria KPMG, a demanda de estrangeiros por informação sobre o Brasil cresceu tanto que a empresa criou uma unidade específica para esse tipo de atendimento. A KPMG Global Business, criada em novembro, tem o objetivo de dar ao estrangeiro um "intensivão" sobre o país.
"Pegamos representantes de diversos setores para dar um 'banho' de Brasil no investidor; organizamos estrategicamente atendimentos que já aconteciam de forma separada. A gente acha que isso é o que o governo o deveria fazer também: centralizar as informações para recepcionar esse público", diz Marienne Coutinho, uma das líderes do projeto.
Augusto Salles, outro sócio líder do Global Business, diz que a procura estrangeira aumentou de duas consultas por semana para duas por dia. Origens variadas – EUA, Inglaterra, China, Índia e Japão aparecem entre os interessados - e dúvidas de todo tipo. Desde chineses projetando investimentos de bilhões, até  empresas americanas que cobiçam o mercado de caixas d'água no Brasil. "Tem diferentes níveis de conhecimento. Uns já conhecem as peculiaridades, o tamanho, a economia emergente. Outros têm uma visão ingênua, tipo: 'eu tenho uma caixa d'água matadora que se chegar no Brasil vai arrasar. Vocês usam caixa d'água no Brasil'?", conta Salles.
Grande parte do interesse desse dinheiro internacional pelo país vem do grande potencial de crescimento do consumo brasileiro. Levantamento feito pela consultoria KPMG com investidores potenciais de diversos países do mundo aponta que, dos 500 entevistados, 66% afirmaram que pensam em investir no Brasil para aumentar a base de consumidores por meio dos mercados locais e regionais.
Estamos mais bonitinhos porque eles  (Europa) estão feios, então parece que nós somos a virgem linda. Eu acho que o Brasil está normal"
Jenesi Figueiredo
Além disso, 41% já investem no Brasil e pretendem expandir suas operações; outros 10% também já são investidores, mas não têm planos de expansão. Questionados sobre qual é o atual ou pretendido modelo de negócios da sua empresa para o Brasil, 53% responderam investimento estrangeiro direto.
Jenesi Figueiredo  também orienta estangeiros na FK Consultoria e diz que uma das razões para tanta atratividade brasileira é a situação ruim da Europa, abatida pela crise.
"Estamos mais bonitinhos porque eles estão feios, então parece que nós somos a virgem linda. Eu acho que o Brasil está normal", avalia. Em seu escritório, que teve expansão de 20% no movimento no ano passado, atende-se em italiano, inglês, sueco e até árabe.
"A imigração tem regras, e tem gente que não acredita nisso até ser deportado. Já temos muitos italianos, espanhóis e alemães vindo em função das Olimpíadas e da Copa do Mundo", diz.
O engenheiro francês Vincent Lefeuvre, 40 anos, comemora o fato de ter se interessado em investir no Brasil desde antes de 2002, ano em que se casou com uma carioca e mudou-se definitivamente para cá.
"Cheguei antes da crise na Europa, mas foi durante a crise que eu percebi que eu tive razão de investir no Brasil. Agora eu tenho na frente dos outros uma vantagem de cinco anos. E isso vale ouro no mundo dos negócios", diz o dono da Tecohnopolis Consulting, especializada em estruturar e implementar fábricas e parcerias entre empresas estrangeiras e brasileiras no setor industrial. A previsão é de que em 2011 a empresa invista entre R$ 200 mil e R$ 400 mil em escritórios e contratação de pessoal qualificado na area da gestão de projetos e contratos.
Na opinião do francês, o caminho para evitar problemas por falta de informação é mesmo buscar ajuda privada. "É mais uma pista de obstáculos permanentes. Os problemas não impedem a empresa de funcionar, mas tem um custo de tempo e de energia muito alto", diz ele, que garante já estar habituado à lentidão do processo . "A burocracia é terrível. Mas não é pior que na França".