Galló projeta a inauguração de 100 lojas compactas em cinco anos
Redução de custos e exigências dos consumidores por produtos diferenciados favorecem a segmentação das lojas
O varejo de vestuário vem aperfeiçoando formatos, com lojas menores em área de venda e segmentada por perfil de consumidores. Por trás disso está a busca das redes em reduzir custos de abertura de lojas, pela dificuldade em encontrar grandes áreas de vendas nas maiores cidades do País, e também em atender às exigências dos consumidores, que com mais renda buscam peças com mais elementos de moda.
“O consumidor que ascendeu à classe C está cada vez mais exigente”, destaca o consultor Maurício Morgado, ligado ao Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP. Segundo ele, antigamente, os grandes varejos eram conhecidos por preços bons e mercadorias medianas, sem dar muita atenção à moda. “Bem ou mal, o aumento da renda proporcionou aos consumidores adquirirem certos luxos. Com um tíquete médio relativamente baixo, as prestações (de roupas) cabem no bolso”, diz.
Morgado ressalta que, enquanto o critério de escolha dos consumidores para a compra de um televisor ou uma geladeira, em muitos casos, passa pelo melhor preço ou condição de pagamento, no caso do vestuário o elemento moda pode ser um diferencial.
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