Difícil ir ao dentista? Não tem problema, ele pode ir até você
Atendimento domiciliar auxilia pessoas com dificuldades de locomoção, crianças e até grávidas
O público é dos mais variados: vai de idosos acamados a pessoas totalmente saudáveis que apreciam a comodidade de serem atendidas em casa. Em Londrina, muita gente tem deixado de encarar trânsito e salas de espera para receber atendimento odontológico no conforto do lar.
Foi por causa do pai que a dentista Suellen Sugayama teve a ideia, oito meses atrás. Impedido de sair de casa por causa de um acidente, ele precisava ter a prótese trocada. “Fiz tudo em casa e ele mesmo sugeriu que eu oferecesse esse atendimento a outras pessoas”, conta.
A sugestão veio ao encontro de pedidos antigos dos pacientes. “Sempre alguém perguntava se eu não atendia pacientes acamados, cadeirantes. Porque a maioria dos dentistas atende em prédios ou sobrelojas”, ressalta. Atualmente, os atendimentos fora do consultório já correspondem a cerca de 50% da agenda da dentista, que atende também em casas de repouso.
A sugestão veio ao encontro de pedidos antigos dos pacientes. “Sempre alguém perguntava se eu não atendia pacientes acamados, cadeirantes. Porque a maioria dos dentistas atende em prédios ou sobrelojas”, ressalta. Atualmente, os atendimentos fora do consultório já correspondem a cerca de 50% da agenda da dentista, que atende também em casas de repouso.
Rede municipal
Na rede de saúde municipal também é possível ter atendimento domiciliar, mas só quando o paciente está realmente impossibilitado de ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS). O serviço já contempla 20 UBSs. “Queremos que todas as unidades tenham uma equipe de saúde bucal”, diz o gerente de Odontologia da Secretaria de Saúde, Oswaldo Pires Carneiro Júnior. Para ele, o local ideal de atendimento é a UBS, onde há estrutura preparada. “Com o equipamento portátil, atendemos só quem não tem nenhuma condição de ir até a unidade.”
Com um equipamento portátil que permite realizar a maioria dos procedimentos odontológicos, Suellen precisa apenas de uma tomada e um pequeno espaço para colocar a cadeira. “Atendo até mesmo no sofá, na cama ou na cadeira de rodas”, garante.
Com esse equipamento, Suellen diz poder atender até mesmo pacientes internados em hospitais. “Com esse equipamento, dá para fazer desde os procedimentos mais básicos até extrações, tratamentos de canal. Em caso de procedimentos mais complexos, eu busco o paciente e levo até o consultório.”
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