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Dilma na ONU: Informações de valor econômico estiveram na mira da espionagem PRESIDÊNCIA/REPRODUÇÃO/JC Dilma destacou que a tática fere o direito internacional na ONU A presidente Dilma Rousseff usou a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, para reclamar das espionagens recentes feitas pelos americanos no Brasil. “Informações de alto valor econômico estiveram na mira da espionagem”, criticou ela.  “A própria Presidência da República teve suas comunicações interceptadas”, continuou, dizendo que a ONU deve regular o comportamento dos estados frente a tecnologias e importância da internet para a construção da democracia no mundo. Dilma destacou que a tática fere o direito internacional e acrescentou que “uma soberania não pode firmar-se em detrimento de outra soberania”. “O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. Somos um país democrático, cercado de países democráticos e respeitosos do direito internacional”, ressaltou. O discurso começou perto das 11h, no horário brasileiro, e incluiu ainda temas como ataque no Quênia e os protestos ocorridos no Brasil, ressaltando que o governo apoia as manifestações democráticas.