segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

DOUSSALT FALCON 20OO EX / O JATINHO DO JORNAL NACIONAL





Conheça o JN no Ar, o projeto especial 

para as eleições

 equipe comandada por Ernesto Paglia vai visitar uma cidade de cada estado brasileiro e do DF. Cada destino será decidido por sorteio ao vivo durante o telejornal.
Você vai conhecer agora o projeto especial do Jornal Nacional para as eleições 2010. Você deve lembrar que, em 2006, nós tivemos a Caravana JN. A nossa equipe correu o país de ônibus e de barco pra investigar os desejos dos brasileiros naquele momento, às vésperas da eleição.
Este ano, uma equipe do Jornal Nacional, comandada pelo repórter Ernesto Paglia, vai visitar uma cidade de cada estado brasileiro e o Distrito Federal. Na noite de 23 de agosto, vai decolar o projeto "JN no Ar".
A democracia voa com as asas da informação. E nós vamos decolar Brasil adentro para ajudar a informar o seu voto. Nas últimas cinco semanas antes da eleição, nossa equipe vai embarcar diariamente num avião e disparar a jato a mais de 800 km/h para um pedaço do Brasil que o eleitor vai ver em seguida no Jornal Nacional.
Vamos voar pelo menos 55 horas a bordo deste jato executivo de fabricação francesa. As asas do Falcon 2000 são capazes de nos levar, sem escalas, a qualquer ponto do território nacional.
Dá pra cruzar o mapa de Porto Alegre a Rio Branco, por exemplo, em pouco mais de três horas. Na bagagem, 700 quilos de equipamento eletrônicos que serão montados em cada aeroporto para enviar nossas reportagens de qualquer lugar do país. E nos conectar, ao vivo, toda noite, aos estúdios do Jornal Nacional.
Nosso rumo poderá ser uma entre mais de 400 cidades nos 26 estados e o Distrito Federal. A equipe de terra trabalha desde outubro do ano passado num levantamento impressionante para me dar suporte em cada cidade onde eu chegar.
E, antes de cada reportagem, o telespectador vai ver um retrato do estado, feito com base em dados de pesquisas de instituições respeitadas como o IBGE.
Mas como vai ser decidido o destino nosso de cada noite? Pra onde vamos decolar a bordo do nosso superjato? William Bonner e Fátima Bernardes explicam.
Como será o sorteio das cidades
A cidade de destino do Paglia vai ser decidida, durante o Jornal Nacional, por sorteio. Antes, a gente vai determinar qual será o estado a ser visitado que é uma forma de garantir que o deslocamento da equipe será feito dentro de um tempo razoável, com segurança e em condições de realizar em seguida uma reportagem.
Numa urna, estarão os nomes de municípios com mais de 40 mil habitantes. Em estados onde forem mais raros, nós teremos também cidades menores pra ampliar as opções. Todas as cidades estão, no máximo, a uma hora e meia de carro do aeroporto mais próximo. Assim, a equipe do Paglia pode chegar na mesma noite e começar a trabalhar na manhã seguinte.
A empresa de auditoria Price Waterhouse Coopers vai fiscalizar os sorteios. Vai ser no Jornal Nacional, ao vivo. Só como exemplo, nesta quinta, temos a urna com cidades de Minas Gerais. A gente vai tirar um papelzinho, esse tem o nome de Betim, vai mostrar o nome da cidade e contar pro Paglia, que já estará num aeroporto, esperando o resultado do sorteio.
Deslocamentos serão feitos em dois aviões
As poderosas turbinas do Falcon 2000 são indispensáveis para quem, como nós, precisa correr o país todo em um curto espaço de tempo. Mas elas também impõem algumas limitações.
Não é qualquer aeroporto brasileiro que aceita um avião deste porte. E, pra muitos lugares, não há sequer a opção de ir de carro.
E como nós queremos ir ao maior número possível de cidades em todos os estados do país, é preciso ter um plano B. E o nosso é classe A: um segundo avião. Uma espécie de quatro por quatro dos ares, um Caravan capaz de pousar em praticamente qualquer pista brasileira.
O Caravan é o complemento ideal para a jornada que começa a bordo do jato. E ele já está quase pronto para cumprir a missão, inédita para nós, e para veteranos como o comandante Kede. Trinta e cinco anos de aviação, mais de 20 só na Fab, o piloto nunca encarou um desafio como esta cobertura.
“Isso tudo vai fazer um quadro bem elucidativo do nosso país, que é tão grande. As pessoas do Sul não estão sabendo o que está acontecendo no Norte e, consequentemente, vai poder proporcionar um voto mais consciente”, acredita o comandante Reinaldo Leone Kede.
Em cada cidade que visitarmos, vamos buscar respostas. O que pode melhorar? O que o lugar tem de bom para mostrar ao país? O que o Brasil pode aprender com o povo de suas cidades?
E vamos falar, também, daquilo que não aparece nas planilhas, mas faz o orgulho de cada lugar: o bom humor dos seus moradores, suas ruas limpas, sua riqueza de cultura e história.
Na edição seguinte do JN, nossa jornada se repete. Com rapidez, eficiência, tecnologia e investimento, nenhum estado vai ficar de fora.
Em 27 dias no ar, cinco semanas de segunda a sexta, vamos construir um retrato das riquezas e diferenças deste país. Um voo para ajudar você a escolher melhor quem vai pilotar o Brasil depois da próxima eleição.

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