Cirurgias de redução de estômago apresentam risco de morte
DUAS MORTES RECENTES EM RIO CLARO ACENDEM O DEBATE SOBRE A NECESSIDADE REAL DO PROCEDIMENTO E OS RISCOS DA CIRURGIA
DUAS MORTES RECENTES EM RIO CLARO ACENDEM O DEBATE SOBRE A NECESSIDADE REAL DO PROCEDIMENTO E OS RISCOS DA CIRURGIA
Pesquisa mostra existência de riscos de morte em decorrência da cirurgia de redução de estômago
Marcelo Lapola
Anunciada já há mais de uma década como a salvação para muitas pessoas que sofrem de obesidade e que não conseguem perder peso apenas com dieta e exercícios, a cirurgia bariátrica se popularizou. Mesmo trazendo grandes benefícios para a saúde, o que se constata hoje é que o sucesso desse tratamento depende quase que exclusivamente do comprometimento dos pacientes.
E, como em todo procedimento cirúrgico, essa modalidade de operação também apresenta riscos.
Em Rio Claro, em dias diferentes, duas pessoas que se submeteram à cirurgia bariátrica vieram a falecer. Os casos ainda estão sob investigação para apurar se as mortes foram realmente em decorrência de complicações apresentadas durante as cirurgias.
Uma das vítimas foi a jovem Nara Rubia dos Santos, de 18 anos. Segundo sua mãe, Marinalda Francisco de Souza Santos, Nara foi operada no dia 28 de junho, uma terça-feira, e veio a falecer na quinta (30) em decorrência de uma pancreatite. “Sabíamos dos riscos de uma possível embolia, entre outras complicações. Mas eu não sabia que pudesse acontecer uma pancreatite”, disse Marinalda.
Segundo a mãe de Nara, a jovem tinha muita dificuldade para emagrecer, chegando a atingir 150 quilos de peso corporal. E o sonho dela era fazer a cirurgia de redução do estômago. “Triste isso, minha filha foi feliz para a cirurgia e voltou do hospital em um caixão”, afirma Marinalda, emocionada.
O risco de morte depois de uma cirurgia de redução de estômago é maior do que se imaginava, até mesmo entre pessoas em seus 30 ou 40 anos. Um estudo realizado com mais de 16.000 pacientes do Medicare (sistema público de saúde dos Estados Unidos) revelou que, entre as pessoas de 30 a 50 anos, a taxa de morte é de menos de 1%. Mas, entre 35 e 44 anos, mais de 5% dos homens e aproximadamente 3% das mulheres morrem por ano.
O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é o segundo país que mais realiza operações desse tipo no mundo.
Além de a possibilidade de retornar ao antigo peso, a pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo ainda revelou que a pessoa, após a cirurgia, pode desenvolver algum outro tipo de compulsão.
Pesquisa mostra existência de riscos de morte em decorrência da cirurgia de redução de estômago
Marcelo Lapola
Anunciada já há mais de uma década como a salvação para muitas pessoas que sofrem de obesidade e que não conseguem perder peso apenas com dieta e exercícios, a cirurgia bariátrica se popularizou. Mesmo trazendo grandes benefícios para a saúde, o que se constata hoje é que o sucesso desse tratamento depende quase que exclusivamente do comprometimento dos pacientes.
E, como em todo procedimento cirúrgico, essa modalidade de operação também apresenta riscos.
Em Rio Claro, em dias diferentes, duas pessoas que se submeteram à cirurgia bariátrica vieram a falecer. Os casos ainda estão sob investigação para apurar se as mortes foram realmente em decorrência de complicações apresentadas durante as cirurgias.
Uma das vítimas foi a jovem Nara Rubia dos Santos, de 18 anos. Segundo sua mãe, Marinalda Francisco de Souza Santos, Nara foi operada no dia 28 de junho, uma terça-feira, e veio a falecer na quinta (30) em decorrência de uma pancreatite. “Sabíamos dos riscos de uma possível embolia, entre outras complicações. Mas eu não sabia que pudesse acontecer uma pancreatite”, disse Marinalda.
Segundo a mãe de Nara, a jovem tinha muita dificuldade para emagrecer, chegando a atingir 150 quilos de peso corporal. E o sonho dela era fazer a cirurgia de redução do estômago. “Triste isso, minha filha foi feliz para a cirurgia e voltou do hospital em um caixão”, afirma Marinalda, emocionada.
O risco de morte depois de uma cirurgia de redução de estômago é maior do que se imaginava, até mesmo entre pessoas em seus 30 ou 40 anos. Um estudo realizado com mais de 16.000 pacientes do Medicare (sistema público de saúde dos Estados Unidos) revelou que, entre as pessoas de 30 a 50 anos, a taxa de morte é de menos de 1%. Mas, entre 35 e 44 anos, mais de 5% dos homens e aproximadamente 3% das mulheres morrem por ano.
O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é o segundo país que mais realiza operações desse tipo no mundo.
Além de a possibilidade de retornar ao antigo peso, a pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo ainda revelou que a pessoa, após a cirurgia, pode desenvolver algum outro tipo de compulsão.
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