terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mergulhada em Crise Gol desafia governo com demissoes coletivas



Ao acumular prejuízos seguidos, na maioria por erro de gestão e por ter abandonado o seu modelo original, a GOL está realizando um voo kamikaze em direção ao Palácio do Planalto, sem levar em conta a imensa capacidade de reação da presidenta Dilma.
Acuada com a recente movimentação do setor, que levou à criação da Latam (o que deu musculatura internacional à sua principal concorrente) e à fusão da Trip com a Azul, além do crescimento sustentável da Avianca, que pode ganhar força com a aquisição pela casa matriz da Tap, os gestores da GOL rasgaram todos os manuais de boa conduta que regula o relacionamento entre o concessionário e o poder concedente.
Ao decretar o fim da WebJet e demitir sumariamente 850 funcionários da empresa, a GOL leva os especialistas a duas conclusões: ou a empresa está fazendo tudo isso porque já está vendida e os atuais gestores preparam a sua retirada, ou o desespero que bateu nela é aquele típico de quem está acuado em um jogo de vida ou morte e não tem mais nada a perder.

Os erros cometidos pela GOL e que resultaram na saída de cena do seu presidente fundador Constantino Junior, são primários. Refletem uma cisão entre os irmãos acionistas que não se conformavam até hoje com a compra da Varig e os erros cometidos na desastrosa operação internacional.

O pior é que as regras aplicadas agora na WebJet se revestem do mesmo pacote de maldade e esperteza, só que ampliados e desafiando perigosamente o Governo Federal.

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