BM indicia oito servidores por incêndio na Boate Kiss
Inquérito Policial Militar não apontou responsabilidade direta de comandante e sete bombeiros nas mortes ocorridas
Inquérito Policial Militar não apontou responsabilidade direta de comandante e sete bombeiros nas mortes ocorridas
Juliano Tatsch
A Brigada Militar (BM) apresentou na manhã de ontem, em Porto Alegre, o relatório final do Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou a atuação de servidores da corporação nas questões envolvendo o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, ocorrido no dia 27 de janeiro, e que causou 242 mortes. O comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros, tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, e mais sete bombeiros foram indiciados. A investigação durou 131 dias e não apontou responsabilidade direta de nenhum militar nas mortes ocorridas.
Fuchs foi indiciado no artigo 322 do Código Penal Militar (CPM), pela prática de condescendência criminosa. O comandante tinha conhecimento, por meio de um IPM instaurado anteriormente, de que outro dos indiciados, sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza, era sócio majoritário de uma empresa, o que não é permitido pela legislação. “O comandante considerou esse fato justificado”, afirmou o coronel Flávio da Silva Lopes, encarregado pelo inquérito. A pena a que o comandante da regional do comando responsável pela região de Santa Maria está sujeito, se condenado, é de até seis meses de detenção.
Fuchs foi indiciado no artigo 322 do Código Penal Militar (CPM), pela prática de condescendência criminosa. O comandante tinha conhecimento, por meio de um IPM instaurado anteriormente, de que outro dos indiciados, sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza, era sócio majoritário de uma empresa, o que não é permitido pela legislação. “O comandante considerou esse fato justificado”, afirmou o coronel Flávio da Silva Lopes, encarregado pelo inquérito. A pena a que o comandante da regional do comando responsável pela região de Santa Maria está sujeito, se condenado, é de até seis meses de detenção.
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