quarta-feira, 17 de julho de 2013


Bisturi 'inteligente' detecta tecido com



câncer instantaneamente



'iKnife' analisa fumaça liberada por corte elétrico em paciente.
Equipamento pode ajudar a evitar cirurgias adicionais.

Da Reuters
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Uso do 'bisturi inteligente' é demonstrado por um médico usando um pedaço de músculo animal, no Hospital St Mary, em Londres (Foto: Sang Tan/AP e Luke MacGregor/Reuters)Uso do bisturi 'inteligente' é demonstrado por um médico usando um pedaço de músculo animal, no Hospital St Mary, em Londres (Foto: Sang Tan/AP e Luke MacGregor/Reuters)
Pesquisadores do London Imperial College, no Reino Unido, desenvolveram um bisturi “inteligente” que pode detectar em segundos se um tecido que está sendo cortado é canceroso ou não. A novidade promete tornar as cirurgias para retirada de tumores mais efetivas no futuro, evitando operações adicionais.
A tecnologia une um bisturi elétrico com um espectrômetro de massa capaz de fazer análises químicas. Muitas vezes, cirurgiões não conseguem identificar visualmente se um tecido é saudável ou canceroso. O resultado é que, nas operações para retirar câncer dos seios, por exemplo, é necessária uma intervenção adicional em um quinto dos casos.
 O novo equipamento se chama “iKnife” e é desenhado para analisar amostras da fumaça que surge quando o tecido é cortado pela corrente elétrica do bisturi.
Ele acaba de ser testado em 91 pacientes e acertou a identificação de tecido com câncer em 100% das vezes. Os resultados estão publicados na “Science Translational Medicine”.
Até o surgimento do “iKnife”, o procedimento equivalente adotado era o de enviar amostras de tecido para exame em laboratório enquanto o paciente permanece sedado. No entanto, cada nova análise demora cerca de meia hora, enquanto o novo bisturi elétrico consegue checar se as células são cancerosas em apenas três segundos.
Bisturi iKnife foi apresentado em Londres nesta quartaq-feira (17) (Foto: Luke MacGregor/Reuters)Bisturi iKnife foi apresentado em Londres nesta quarta-feira (17) (Foto: Luke MacGregor/Reuters)

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