Nas respostas, Aécio teceu uma série de críticas aos governos Lula e Dilma, prometendo reduzir pela metade os ministérios e os cargos em confiança caso seja eleito, acrescentando que nos seus primeiros seis meses de governo encaminharia uma reforma tributária.
Sobre a Copa, Aécio disse ser favorável a realização do megaevento, mas criticou “o improviso e a ineficiência” do governo federal que teria cumprido “menos de 40% do que foi compromissado” para a Copa do Mundo. Já na questão envolvendo a principal política de assistência dos governos petistas, o Bolsa Família, Aécio prometeu manter o programa, mas qualificá-lo.
Em uma das poucas perguntas direcionadas a ela, Ana Amélia criticou o atual governador Tarso Genro por prometer e não cumprir o pagamento do piso do magistério nos índices atualizados, evitando promessa semelhante. “O governador quando ministro assinou o piso para o magistério. Quando candidato em 2010 prometeu que pagaria. Como governador, não cumpriu a palavra. Eu não posso repetir esse erro. O meu compromisso é fazer um esforço gigantesco para ajustar o estado para que com esta sobra de dinheiro se possa pagar o piso dos professores”, afirmou Ana Amélia.
Questionado sobre sua política de drogas, em caso de vitória, e sobre acusações de que seria usuário de cocaína, Aécio afirmou que “existe um submundo da política nas redes em que as pessoas fazem qualquer tipo de acusação sobre seus adversários”, tratando o tema como boato. Com relação aos usuários de drogas, Aécio defendeu que o assunto seja tratado a partir do viés da saúde pública, enquanto os traficantes precisariam sofrer penas mais duras.
Os dois pré-candidatos também afirmaram que as decisões sobre seus vices ainda não foram tomadas. Enquanto Cassiá Carpes (SDD) é o principal nome para acompanhar Ana Amélia no momento, Aécio disse que o assunto será decidido na convenção nacional do partido, no dia 14 de junho.
Fonte: Correio do Povo
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