Rede de lojas Manlec entra em recuperação judicial
Empresa vive uma crise financeira e 117 funcionários foram demitidos Com pedido autorizado na terça-feira pela Justiça gaúcha, a rede de lojas Manlec, que enfrenta uma crise financeira há anos, entrou em recuperação judicial. A medida abre um período para a empresa reorganizar seus negócios e evitar a falência.
Leia as últimas notícias de Zero HoraO passivo alcança R$100 milhões, divididos entre R$ 56 milhões de débitos com bancos, R$ 39 milhões com fornecedores e R$5 milhões em dívidas trabalhistas. A empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação, que, conforme o advogado do grupo, Laurence Medeiros, irá priorizar a quitação das rescisões de 117 funcionários demitidos. O prazo legal para pagar os colaboradores é de 12 meses.
O advogado João Medeiros, da Medeiros Fernandes Jr. Advogados, disse ao blog Acerto de Contas que o pagamento não ocorreu por absoluta falta de recursos.
— Explicamos a situação para o Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre. Fomos pedir a homologação das demissões, mesmo assim, para que os trabalhadores tenham acesso ao seguro desemprego e ao FGTS. A Manlec segurou os empregos até por mais tempo que podia. Muitos funcionários estavam ociosos pela baixa atividade da empresa.
A Manlec nasceu em março de 1953, no Bairro Bom Fim, em Porto Alegre, com uma pequena fábrica de móveis, produzindo copas coloniais. Em 1967, a primeira Loja Manlec foi aberta, passando a comercializar, além dos produtos que fabricava, móveis de outras indústrias. Dez anos depois, a marca começou a abrir filiais, e passou a investir em outras linhas de produtos, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
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