Claudia Ohana voltou com tudo em 2011
Divulgação |
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A atriz de 48 está atuando em "Cordel Encantado", trama das 6 da Globo, a segunda nessa faixa que Cláudia faz. |
Em 1979, Cláudia Ohana insistiu tanto para a mãe, dona Nazareth Ohana, dar a ela uma chance de aparecer na TV que deu certo. Nazaré era montadora de filmes, logo, tinha uma certa influência no meio artístico. Como Cláudia tinha apenas 14 anos, uma figuração estava ótimo para ela. E assim aconteceu. O diretor Daniel Filho estava à procura de figurantes para a gravação da abertura de "Dancin’ Days" (1979) e Cláudia e Eri Johnson foram os escolhidos. O que ela não esperava era que 32 anos após a exibição da novela, ela seria chamada para estrelar um filme que tivesse o mesmo folhetim como pano de fundo: "A Novela das Oito", previsto para agosto e dirigido por Odilon Rocha.
No longa, Cláudia, 48 anos, é Dora, uma ex-militante que sofre torturas no período do regime militar, época em que a novela "Dancin’ Days" está em seu auge. Apesar da carga dramática da personagem - a atriz frequentou o Grupo Tortura Nunca Mais, do Rio, para construir o papel - ela ficou feliz em reencontrar o tema. "Eu reencontrei com a minha infância, com o início da minha carreira", diz.
O projeto de Odilon Rocha, no entanto, não é o único que faz Cláudia relembrar o início de sua carreira. Recentemente, ela voltou ao ar com a novela "Vamp", no canal Viva. Segundo a atriz, a novela foi divisora de águas de sua trajetória. "Foi ali em que eu aprendi a fazer televisão. O Ney (Latorraca) me ajudou muito. Foi um trabalho inesquecível", conta. De fato, Cláudia virou a musa oficial de "Vamp". Estampou revistas na Venezuela, país onde o folhetim estourou, foi capa da trilha sonora nacional da saga vampiresca e até gravou uma versão de "Sympathy for the Devil", dos Rolling Stones, para o disco internacional de "Vamp". Mesmo reconhecendo a importância desse papel, Cláudia não faz planos de acompanhá-la no Viva. "Não gosto de me assistir. Mas estou feliz." Foi através dos fãs que a atriz soube da reexibição. "Estava passeando de carro, no Rio, e vi o outdoor: ‘Vamp vem aí.’ Deu uma coisa...", diz.
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