Guerra de preços em lanches alivia inflação sobre alimentos
SÃO PAULO – As promoções realizadas por grandes redes de lanchonetes em São Paulo deverá minimizar a pressão dos alimentos sobre a inflação em 2011, segundo avaliação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Em março, depois de quatro meses de desaceleração, os preços dos alimentos voltaram a ganhar fôlego, subindo 0,09% ante deflação de 0,17% em fevereiro. O avanço só não foi maior porque o segmento Lanche ajudou a segurar o indicador, ao recuar 0,34% no período.
A oferta que baixa o preço do Big Mac a R$ 6,00 transformou o McDonald’s em um dos principais freios da inflação de alimentos neste início de ano. “Cerca de 30% dos sanduíches consumidos na cidade de São Paulo são do McDonalds”, contextualiza o coordenador do IPC-Fipe, Antonio Evaldo Comune.
A rede, entretanto, não foi a única a baratear preços e ajudar a atenuar a inflação. Quem for ao Subway também vai pagar menos na compra de sanduíches, que agora custam R$ 4,95.
Mesmo com as reduções nas lanchonetes, entretanto, os alimentos devem voltar a ser os vilões da inflação em 2011. A expectativa da Fipe é de que a categoria, pressionada pelas commodities, trace uma trajetória ascendente até o final do ano, com maior ou menor intensidade de acordo com o comportamento dos preços no mercado internacional.
“A demanda por trigo, por exemplo, continua subindo, apesar da projeção de crescimento de 3,4% na safra deste ano”, comenta Comune, acrescentando que outro produto que merece atenção é o milho. Os preços das carnes, que vinham caindo após o forte aumento no ano passado, já devem baixar menos neste mês, e o feijão, provavelmente ficará mais caro.
Para abril, a expectativa da Fipe é de que a inflação acelere para 0,38%, acumulando ao final de 2011 alta de 5,5%.
(Francine De Lorenzo | Valor)
Em março, depois de quatro meses de desaceleração, os preços dos alimentos voltaram a ganhar fôlego, subindo 0,09% ante deflação de 0,17% em fevereiro. O avanço só não foi maior porque o segmento Lanche ajudou a segurar o indicador, ao recuar 0,34% no período.
A oferta que baixa o preço do Big Mac a R$ 6,00 transformou o McDonald’s em um dos principais freios da inflação de alimentos neste início de ano. “Cerca de 30% dos sanduíches consumidos na cidade de São Paulo são do McDonalds”, contextualiza o coordenador do IPC-Fipe, Antonio Evaldo Comune.
A rede, entretanto, não foi a única a baratear preços e ajudar a atenuar a inflação. Quem for ao Subway também vai pagar menos na compra de sanduíches, que agora custam R$ 4,95.
Mesmo com as reduções nas lanchonetes, entretanto, os alimentos devem voltar a ser os vilões da inflação em 2011. A expectativa da Fipe é de que a categoria, pressionada pelas commodities, trace uma trajetória ascendente até o final do ano, com maior ou menor intensidade de acordo com o comportamento dos preços no mercado internacional.
“A demanda por trigo, por exemplo, continua subindo, apesar da projeção de crescimento de 3,4% na safra deste ano”, comenta Comune, acrescentando que outro produto que merece atenção é o milho. Os preços das carnes, que vinham caindo após o forte aumento no ano passado, já devem baixar menos neste mês, e o feijão, provavelmente ficará mais caro.
Para abril, a expectativa da Fipe é de que a inflação acelere para 0,38%, acumulando ao final de 2011 alta de 5,5%.
(Francine De Lorenzo | Valor)
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