Cassio polli ve o mercado em expançao.E Tem perpectivas que que a demanda ainda vai aumentar
Em sua opinião, a preparação das cidades menores com aeródromos provoca o primeiro reflexo, que é a venda maior de aeronaves executivas. O segundo será percebido ao longo dos anos: estas cidades crescerão mais aceleradamente por causa da infraestrutura aeroviária. E, como ele considera que o avião é uma máquina de se comprar tempo, portanto, adquiri-lo pode ser uma forma de a empresa economizar. “Se o valor da hora do executivo for mais caro do que o custo de uma hora de avião, é melhor comprar aeronave”, compara o presidente da Abag.
A compra de aeronaves está atraindo em Minas Gerais, principalmente, empresários e executivos dos setores de varejo, mineradoras e redes de concessionárias de veículos, em especial, os que têm filiais em outros estados onde é mais complicado se chegar por meio da aviação comercial. “O ganho de tempo é fantástico porque a aviação executiva permite que o empresário se desloque para até quatro estados por dia e ainda durma em casa”, diz Cássio Polli. Além da comodidade, a compra de uma aeronave pode gerar renda e negócios para quem a adquire. A outra boa notícia é que aeronave é objeto de muita liquidez, fácil de ser vendido. E, para quem quer comprar um desses objetos de desejo, o momento não poderia ser melhor. Há dois anos, quando houve a crise imobiliária nos Estados Unidos, os imóveis perderam liquidez e o crédito parou de girar, o que aumentou as exigências, naquele país, para quem pretende comprar uma aeronave. “Antes, conseguia-se comprar avião com 10%, 15% de entrada e 10 anos para pagar. Hoje, não se compra com menos de 30% de entrada. A aprovação do crédito também ampliou de 30 para 60 dias e passa por até cinco comitês de análise. Isso fez com que caíssem as vendas e os preços”, analisa Cássio Polli. Ele conta que está há 10 anos no mercado da aviação executiva e não se lembra de uma época com preços tão bons. A redução dos valores chega até 50%. Por isto, a previsão de especialistas é de que haja crescimento contínuo desse segmento nos próximos 10 anos. “Em Minas não será diferente, não somente pelas suas dimensões geográficas, mas por ser um estado rico e que gera riquezas”, afirma o diretor comercial da Aerie. Outro fator que pode comprovar esta tendência em Minas é o fato de empresários se unirem para comprar aeronave em sociedade e minimizar os custos fixos. “Temos registrado negócios com sociedade de duas a quatro pessoas. O ideal é que não ultrapasse isso. Quanto maior o número de proprietários, mais difícil gerenciar”, ressalta Polli, que recomenda uso planejado da aeronave para não haver choque de interesse. É o jeito brasileiro de fazer as coisas acontecerem. NÚMERO2 de cada 10 aeronaves executivas que desembarcam no Brasil vêm para Minas Gerais |
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