quarta-feira, 15 de janeiro de 2014



Bento investe R$ 2 milhões em cirurgias eletivas


Desde os primeiros dias da gestão da atual administração pública municipal, a saúde foi alvo de ações com o objetivo de ampliar o acesso da população aos serviços básicos. A diminuição da fila de usuários aguardando por cirurgias eletivas foi uma delas. De janeiro a novembro de 2013, o número de cirurgias eletivas realizadas saltou de 11 para 194. Foram aplicados mais de R$ 2 milhões em recursos próprios, incluindo a compra de materiais especiais. "Quando assumimos a secretaria elas estavam praticamente paralisadas. Nosso compromisso é manter a meta anual de cerca de 1,5 mil cirurgias", informa o Secretário Municipal de Saúde, Roberto Miele.

Em janeiro de 2013, 1.461 pessoas aguardavam o agendamento em diversas especialidades. Conforme a secretaria, a redução da fila chegou a 661 em dezembro, sendo que destas 189 já tiveram suas cirurgias liberadas, porém aguardam material especial na ortopedia. A maior demanda é por cirurgias de traumatologia e ortopedia que juntas correspondem a 60% do total. Em algumas especialidades a fila de espera que representa o período entre a indicação cirúrgica e a sua realização, foi zerada. O município renovou o convênio com o Hospital Tacchini, único da cidade, que prevê a realização de 60 a 120 cirurgias mensais.

Além do convênio outra providência adotada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi a revisão, no inicio do ano, de todos os pedidos represados. Com a revisão foi possível detectar que pelo menos um terço dos pedidos de agendamento foram feitos por pacientes que não residem mais no município ou que não foram mais localizados.

O coordenador médico da SMS, Marco Antônio Ebert, salienta que as cirurgias de baixa e média complexidade são realizadas com mais rapidez. Porém as cirurgias de alta complexidade, como as ortopédicas, muitas vezes demoram mais, porque o Hospital não possui credenciamento junto ao SUS, sendo que a referência na região é outra cidade e nestes casos as autorizações dependem do estado. "Nossa prioridade agora é reduzir ainda mais o tempo de espera", destaca.


As chamadas cirurgias eletivas são aquelas que não demandam emergência pelo fato de não representarem risco direto à vida dos pacientes. Por isso, elas podem ser agendadas. Diante dos números apresentados pela secretaria, o prefeito Guilherme Pasin avalia que é possível ainda fazer mais. "Melhoramos muito a condição, mas ainda temos dificuldades em algumas especialidades. Todos esses procedimentos cirúrgicos foram custeados pelo município, com recursos públicos que devem ser utilizados com respeito e transparência. Não é nenhum favor do poder público é um direito do cidadão. A secretaria, esta empenhada e buscando alternativas sempre", salienta o prefeito.

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