domingo, 30 de março de 2014





Alunos resgatam história da família e colonização de bairro italiano em Curitiba


As aulas de História dos alunos do 6° ano da Escola Estadual Ângelo Trevisan, em Curitiba, ficaram mais interativas depois que os alunos começaram a pesquisar sobre as raízes históricas do bairro onde moram, em Santa Felicidade, e de suas famílias. O resultado do trabalho foi a exposição “Conhecer o passado é valorizar o nosso presente”, na qual cada aluno explicou sua pesquisa para os colegas, professores e funcionárias. A mostra foi realizada nesta quinta-feira (27) no colégio.
A atividade foi dividida em duas etapas. Na primeira os alunos aprenderam em sala de aula o conceito de fonte história e a importância de preservar o passado. Em seguida, cada estudante fez uma pesquisa individual com um objeto que representasse um período importante da sua história e da sua família. “Se você não preservar uma fonte histórica você não vai saber o que aconteceu no passado e assim não vai entender o presente”, reforça o aluno Fernando Monaretto de Almeida, 11 anos.
Os resultados foram recortes de fotos históricas, coleções de notas de dinheiro e utensílios domésticos centenários que contam parte da história da região colonizada por italianos. “É importante nós guardarmos esses vestígios para podermos reconstituir a nossa história e da família”, frisou a aluna Rafaela Cavagnari Guimalhães, 11 anos.De acordo com a professora de História, Célia Regina Guernieri, o objetivo do trabalho é fazer com que os alunos percebam que eles fazem parte da história assim como os personagens que eles estudam durante as aulas. “Nós queremos que eles reconheçam o que é uma fonte história e percebam a importância desses fragmentos para recontar a história de suas famílias, da sua comunidade e do Brasil”, explica a professora.O aluno Pedro Francisco de Castro, 11 anos, lembra a importância de preservar os pequenos vestígios históricos. “Cada vez que deixamos algo pelo caminho perdemos um pedaço da nossa história. Por isso é bom preservamos esses pequenos vestígios para podermos contar a nossa história”, disse.Além de despertar o interesse dos alunos pela pesquisa histórica, a atividade também contribui para a interação entre os alunos e reforça a participação da família no cotidiano escolar. É o caso do aluno Gabriel Zotto, 10 anos, que mantém o mesmo hábito do seu bisavô de colecionar cédulas antigas. “Assim vou manter vivo um pedaço da história da minha família que começou com o meu bisavô”, disse Gabriel.
As informações são da Agência do Governo do Estado.

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