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Hospital Cajuru de Curitiba terá recursos para atendimento 100% pelo SUS

O Hospital Cajuru, em Curitiba, passa a ser reconhecido como instituição destinada a atender exclusivamente a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), após a assinatura, na manhã desta sexta-feira (17), da Portaria 100% SUS pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. O hospital já tinha todos os leitos pelo SUS desde 2012, porém agora recebe a qualificação que garante aporte de recursos federais de R$ 4,8 milhões por ano como incentivo financeiro – R$ 400 mil/mês - para a instituição, administrada pelo Grupo Marista.

A assinatura da portaria ocorreu durante a inauguração do Centro de Atenção Psicossocial 24 Horas do Boqueirão, com a presença do prefeito Gustavo Fruet, da vice-prefeita Mirian Gonçalves e do secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, entre outras autoridades.

O Hospital Cajuru tem 207 leitos para atendimento à população, principalmente casos de média e alta complexidade. Pelo contrato com a Secretaria Municipal da Saúde, a instituição recebe mensalmente R$ 5,7 milhões. Deste total, R$ 4,2 milhões são destinados ao pagamento de procedimentos de média complexidade ambulatorial e hospitalar, além de incentivos por produção.

De acordo com Padilha, hospitais filantrópicos como o Cajuru são responsáveis por mais da metade das internações pelo SUS. “O Ministério criou incentivos financeiros para ajudar a custear o atendimento e as internações nessas instituições. É um estímulo financeiro para que os hospitais ampliem o atendimento pelo SUS”, comentou o ministro.

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Segundo o secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, com este incentivo o Hospital Cajuru poderá investir na qualidade da assistência ambulatorial e hospitalar, com a adoção de protocolos clínicos, acolhimento com classificação de risco para a urgência, boas práticas de segurança e desenvolvimento de gestão da clínica para a qualificação do cuidado. “É mais um investimento para qualificação da rede hospitalar que conseguimos neste início de gestão. Já conseguimos viabilizar a adesão a políticas nacionais que permitem ampliar o repasse de recursos federais para os hospitais Evangélico, Trabalhador e do Idoso, além da implantação da Unidade de Pronto Atendimento no Hospital de Clínicas”, lembrou Massuda.