quarta-feira, 24 de setembro de 2014





Turistas brasileiras têm compras e malas furtadas em hotéis de Orlando

Furtos a hotéis e carros cresceram nos últimos anos na Flórida.
Até esta terça-feira (23), 223 casos no ano foram relatados ao consulado.

Paulo GuilhermeDo G1, em São Paulo
Adriana Bacelar encontrou o quarto todo revirado, malas, dinheiro e passaporte roubados (Foto: Arquivo pessoal/Adriana Bacelar)Adriana Bacelar encontrou o quarto todo revirado, malas, dinheiro e passaporte roubados (Foto: Arquivo pessoal/Adriana Bacelar)
A brasileira Adriana Barcelar, de São Paulo, levou um susto ao voltar de um passeio aos parques temáticos de Orlando, na Flórida, Estados Unidos, no último dia 15. Ao chegar ao hotel na companhia de uma irmã e duas amigas, viu que o quarto havia sido arrombado. As gavetas estavam todas reviradas e para fora da cômoda, as malas jogadas no chão. O cofre havia sido aberto e dinheiro e passaportes foram levados. E duas malas cheias de compras tinham sido levadas.
"Roubaram todo o nosso dinheiro, além de tudo o que eu e minha irmã já tinhamos comprado", disse Adriana ao G1. Ela postou as fotos do quarto do hotel todo revirado. E logo passou a receber comentários de outros brasileiros que também passaram por situação semelhante em outros hotéis.
O Consulado-Geral do Brasil em Miami informou ao G1 que registra "com frequência" relatos de turistas brasileiros que tiveram pertences e documentos furtados. Segundo o consulado, em 2011  foram registrados 126 casos de furtos a brasileiros. Em 2012, 117 casos e, em 2013, 224 ocorrências, e este ano, até esta terça-feira (23), já foram notificados 223 casos de furtos, o que dá uma média de um furto por dia. Do total de vítimas, 133 tiveram seus veículos arrombados.
Adriana conta que se hospedou em um quarto no térreo, junto ao estacionamento do hotel, o que pode ter facilitado a ação do invasor. "Ficamos só com US$ 200 para mais três dias de viagem", afirmou Adriana. As vítimas chamaram a polícia que fez um boletim de ocorrência no local. O hotel, segundo Adriana, disse que não se responsabilizava pelos pertencer dos hóspedes e deu US$ 100 para as brasileiras.

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