quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Economista contesta o novo aereoporto de Caxias do sul .Segundo ele.algums pensa so por si e nao visualiza o impacto ambiental da obra.



O economista e escritor Luiz Antônio Alves levanta uma série de contestações envolvendo a possível construção do Aeroporto Internacional em Vila Oliva. Para Alves, a construção traz graves prejuízos ao meio ambiente. 
 
Concepção
Alves lembra que “a moderna concepção aeroportuária do mundo globalizado exige mudanças de conceitos e atitudes. As novas plantas são baseadas em dados técnicos, como se sabe. Aqui em Caxias, muito se fala nas condições de vôo, neblina, clima, equipamentos específicos, de logística própria, tráfego aéreosegurança, transporte de cargas e passageiros, mobilidade, acesso facilitado, rede de comunicações, etc”.
 
Impeditivos
Para o economista, “não existe preocupação em medir os impactos ambientais e culturais promovidos por este tipo de obra de grande (?) porte. Os setores que desejam ardentemente esta obra não se dão conta de que há necessidade de planejar para o futuro considerando-se estes impeditivos éticos, morais e legais. Não considerar alguns pontos que afetam a sobrevivência e o bem-estar das pessoas no longo prazo é um atraso intelectual e até um crime”.
 
Progresso
Ele reconhece que “é difícil impedir o progresso. Mas a pergunta é: que progresso? Aquele que depreda e atropela, em nome de um empreendedorismo capitalista ultrapassado? Os cidadãos dignos sabem que é importante atenuar impactos para que as gerações subsequentes à nossa não nos condenem. Tento há alguns anos convencer alguns setores, incluindo o político e o empresarial de que temos que ouvir, democraticamente, técnicos e população, em primeiro lugar”.
 
Meio ambiente
Ele ressalta, ainda, que “os levantamentos técnicos (laudos) contemplem análise de custos e benefícios e de quais seriam os impactos negativos ao meio ambiente (flora e fauna, fontes de água), e também o que significa alterar uma paisagem campeira, rural que envolve uma cultura diferente onde vivem pessoas que ainda não foram prejudicadas pelo crescimento das cidades.

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