quinta-feira, 17 de abril de 2014





Criação de emprego em março é a menor em 15 anos


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VOCES  ELMBRA QUE O ESTELIONATARIO DO LULA PROMETEU UM CEU AZUL. E UM PARAISO AO ENTRAR NO GOVERNO.
QUE IA CRIAR O FOME ZERO E  15 MILHOES DE EMPREGOS.
AI ESTA.....15 ANOS DE GOVERNO .SO PROMESSAS E CORUPÇAO.
BEM COMO DISSE O COLLOR.
O TEMPO E O SENHOR DA RAZAO.




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Apesar da baixa, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que está mantida a previsão de geração de 1,5 milhão de vagas formais até o final do ano


O saldo da geração de empregos formais em março deste ano foi de 13.117 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é o resultado da diferença entre 1.767.969 contrações e 1.754.852 demissões, com destaque para os setores de comércio, agricultura e construção civil. "Foi o pior resultado para março desde 1999", afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Apesar da baixa, o ministro disse que está mantida a previsão de geração de 1,5 milhão de vagas formais até o final do ano.

Em outro indicador do mercado de trabalho, o IBGE divulgou pela manhã que a taxa de desemprego de março recuou a 5% em março, influenciada por menor número de pessoas em busca de emprego. No período, o rendimento médio da população caiu 0,3% sobre fevereiro, atingindo R$ 2,026 mil (leia ao lado).

Desemprego cai a 5% e chega ao menor nível histórico para março

O desemprego brasileiro caiu para 5% em março, ante 5,1% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17). Trata-se do menor nível para março desde o início da série histórica iniciada em 2002, segundo o IBGE.

O contingente de trabalhadores desocupados ficou em 1,2 milhão de pessoas em março, mantendo-se praticamente estável em relação a fevereiro, mas recuando 11,6% na comparação com março de 2013. A população ocupada, de 22,9 milhões de pessoas, também manteve-se praticamente estável comparada a fevereiro desse ano e março do ano passado.

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Segundo os dados do Caged, o saldo entre demissões e contrações pela indústria brasileira encerrou março positivo. O resultado foi a geração formal de 5.484 mil postos de trabalho no terceiro mês deste ano. A geração de trabalhos formais também foi positiva para o setor de serviços em março. O segmento terminou o mês com 37.453 vagas criadas, como resultado da diferença entre contratações e demissões. Serviços foi o principal gerador de empregos em março cujo resultado geral verificado pelo Caged foi de 13.117 postos de trabalho no mês.

Em fevereiro, haviam sido criados 260,8 mil postos com carteira assinada, sem ajuste. No mês passado, o comércio registrou demissão líquida (contratações menos dispensa) de 26.251 trabalhadores, enquanto a agricultura dispensou outros 5.314 trabalhadores e a construção civil fechou 2.231 vagas. Na outra ponta, os setores da indústria da transformação e de serviços mostraram contratações líquidas, de 5.484 e 37.453 no mês passado.

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o mercado formal de trabalho registrou a contratação líquida de 344.984 trabalhadores, nos dados com ajustes. Sem exibir grande número de contratações como nos anos anteriores, o mercado de trabalho ainda se mantém como uma das âncoras do governo da presidente Dilma Rousseff, mas com a economia fraca começa a dar sinais de esgotamento.

Mesmo com o resultado ruim de março, o governo ainda mantém a estimativa de que serão criadas 1,5 milhão de vagas formais neste ano. "Em abril e maio devem começar as contratações com a Copa do Mundo. Está mantida nossa projeção (para o ano)", afirmou a jornalistas o ministro do Trabalho, Manoel Dias, acrescentando que a previsão é de que, com o torneio, serão criadas 175 mil vagas temporárias.

Em relação ao desempenho do mês, o comércio foi o setor com o pior balanço – foram fechados mais de 26 mil postos com carteira assinada. Para o ministro, esse resultado é consequência do carnaval e do fim da temporada do verão – ambos períodos em que há contratações. “Um dos maiores números de fechamento [de vagas] foi justamente no Rio de Janeiro. Terminou a temporada que atrai milhares de turistas brasileiros e estrangeiros. Então é um período que realmente termina e ocasiona esse decréscimo dos postos”, disse o ministro.

No Rio de Janeiro, foram 4.333 vagas a menos em março. Esse foi o quarto pior desempenho, superado por Mato Grosso (-5,1 mil), Pernambuco (-7,8 mil) e Alagoas (-10,1 mil). Em contrapartida, São Paulo e o Rio Grande do Sul tiveram os melhores saldos: 19,2 mil e 13,7 mil vagas criadas, respectivamente.

Outro setor em que houve o fechamento de postos foi a agricultura. De acordo com o Ministério do Trabalho, as 5.314 mil vagas a menos foram resultado do mau desempenho da produção de frutas e de soja, que superaram o bom desempenho da cana-de-açúcar.

Em contraponto ao comércio e à agricultura, o setor de serviços e da indústria da transformação foram os que tiveram os melhores resultados – criação de 37,4 mil e 5,4 mil postos, respectivamente. De acordo com Manoel Dias, a expectativa para os próximos meses é a criação de cerca de 170 mil empregos formais devido à proximidade dos jogos da Copa do Mundo.

“Estamos iniciando a montagem das ações que serão desenvolvidas na Copa. A Fifa [Federação Internacional de Futebol] está contratando [trabalhadores] para prestar serviços. Há estimativa de contratação de 170 mil trabalhadores, o que é uma contratação excepcional, fora da previsão normal”, informou o ministro.

Para Dias, muitas pessoas que forem contratados para a Copa deverão permanecer no emprego, devido à manutenção dos eventos nas arenas construídas para o Mundial. “Muitos permanecerão porque os estádios permanecerão funcionando. Os estádios são hoje grandes centros de eventos. Quem apresentar qualidade para o exercício da função, certamente permanecerá”.

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