quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PRA COLABORAR COM ECO-SISTEMA. BENTO XVI TERA PAPA-MOVEL ECOLOGICO


Eco-Papa

Apesar de sua fama de durão, o papa Bento


XVI está sendo reconhecido também por


suas ações sustentáveis.


O Vaticano divulgou uma declaração oficial afirmando que o Papa Bento XVI tem a intenção de substituir seu Papamóvel, um Mercedes ML 430, por um veículo elétrico ou movido a energia solar.


A proposta ainda está em estudo, pois um Papamóvel elétrico teria de ser encomendado especialmente para atingir as exigências de tamanho, segurança e eficiência da Guarda Suíça. A segurança se declarou insegura sobre a potência do acelerador de um carro elétrico—afinal, o papa é, ao lado do presidente dos Estados Unidos, uma das pessoas mais protegidas do mundo. O motor do papa-móvel precisa ser suficiente para fugir no caso de uma perseguição.

“Se aparecesse uma proposta para um Papamóvel elétrico que fosse eficiente, seguro e de tamanho razoável, que interesse teríamos em preferir um Papamóvel movido a petróleo?” Perguntou o cardeal Giovanni Lajolo, governador da cidade do Vaticano. A declaração foi feita durante o lançamento das propostas ecológicas do país, chamado “A Energia do Sol no Vaticano”.

Esta é apenas a última das várias atitudes ecologias que Sua Santidade vem adotando. Bento XVI enfatizou diversas vezes a defesa do ambiente como parte da “obra da Deus”. Através da instalação de painéis solares, o Vaticano tem uma média de 200 watts de energia solar per capita, superando a Alemanha (80 watts), referência mundial em energia renovável. Nos dois anos que sucederam a instalação dos painéis, o Vaticano declarou ter economizado mais de 90 toneladas de petróleo e evitado a emissão de 600 toneladas de CO².

Em 2009, a tradicional árvore da natal do Vaticano também foi ecológica. O pinheiro, que tinha mais de 100 anos e vinha da região da Valônia, foi parte de um programa de reintrodução das plantas nativas de região de Ardennes.

Além disso, no começo de 2010, em sua mensagem anual de paz, o papa denunciou o fracasso no acordo de Copenhague. A tradicional oração teve um apelo ecológico: “para cultivar a paz, devemos proteger a criação!”.

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