quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O SONHO DO EXIBICIONISTA LULA.NUNCA SAIRAO DO CHAO


Cidade que inaugurou Fome Zero não se livra da miséria

Oito anos depois, Guaribas, no interior do Piauí, sofre com falta de água, médicos e postos de saúde

Luciana Marques
Fila na porta do mercadinho pra sacar o benefício do Bolsa Família: sistema da Caixa fica constantemente fora do ar
Fila na porta do mercadinho pra sacar o benefício do Bolsa Família: sistema da Caixa fica constantemente fora do ar(Luciana Marques/VEJA)
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira um novo programa para erradicação da miséria - ainda sem nome, previsão de lançamento ou gastos. Dilma quer um programa que não se limite à transferência de renda, e abarque  medidas que garantam infraestrutura, saneamento básico, saúde e educação. Trata-se, em outras palavras, de cobrir os buracos do Bolsa Família.     
Guaribas, no Piauí, é um exemplo das carências das políticas de assistencia do governo anterior. Palco de inauguração do Fome Zero, em 2003, por apresentar o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, o município deveria receber não apenas o dinheiro do programa, mas melhorias de infraestrutura.
Atualmente, 908 famílias de Guaribas recebem o Bolsa Família, o que representa 20% do total de famílias do município. Mas a população ainda sofre com problemas básicos, como falta de água, de postos de saúde e médicos. Osmar Lima, de 46 anos, reside em Guaribas com seus oito filhos e se queixa das promessas não cumpridas. “Falta muita coisa ainda. Se a gente for explicar o tanto que falta... Falta água encanada onde moramos, falta estrada. Os caminhoneiros não querem ir lá porque a estrada é ruim”, afirmou. A dificuldade de acesso ao município levou o ex-presidente Lula a cancelar mais de uma vez visitas ao município.
Luciana Marques/VEJA
O guaribano Osmar Dias: sofrimento com falta d'água e de estradas
O guaribano Osmar Dias: sofrimento com falta d'água e de estradas
Lima também reclama da casa, que sequer tem um banheiro. Reconhece que o Bolsa Família ajudou, ao menos, a matar a fome e a comprar material escolar: “Para quem não recebia nada, receber cento e poucos reais é uma melhoria. Antes eu caçava tatu no mato para comer”. O beneficiário garante que seus filhos frequentam a escola todos os dias – uma das condições para continuar recebendo os recursos.
A reportagem de VEJA encontrou Lima e outros guaribanos na fila da Caixa Econômica Federal em Caracol, cidade a cerca de 500 quilômetros de Teresina e vizinha de Guaribas. Eles passaram horas na fila de saque do Bolsa Família. O motivo: as constantes quedas de energia na região, que obrigam os beneficiários a se locomoverem para outros municípios onde o terminal funciona. Em Caracol, no entanto, o sistema também estave fora do ar em vários dias do mês de dezembro.
Jegue - Apesar de o cartão ser obrigatoriamente em nome de uma mulher, é muito comum os maridos irem buscar o dinheiro. Eles contam que antes caminhavam ou percorriam em cima de um jegue cerca de 150 quilômetros para conseguir sacar o recurso. Agora, dificilmente não conseguem carona em uma moto – sinal de que pelo menos os meios de transporte tiveram avanço nos últimos anos.  
Antônio Dias, 42, também foi buscar o dinheiro mensal de moto. Ele diz que o Bolsa Família não garante sustento para seus seis filhos – cujas idades ele não sabe dizer. O rendimento de seu trabalho na roça é de 500 a 1.000 reais por ano.
A esperança dos guaribanos é que Dilma faça aquilo que seu padrinho político não cumpriu. Ao todo, 90% dos eleitores do município - entre ele Osmar Lima - votaram na petista. Assim como seus conterrâneos, Lima temia perder o Bolsa Família se assim não fizesse. Hoje, seu desejo vai além do dinheiro: ele quer água, luz e asfalto. "Espero que Dilma cumpra as promessas de campanha", diz ele. “Ela vai querer disputar eleições outra vez.”
ISSO QUE DA TER UM PRESIDENTE, EXIBICIONISTA  E POLITICO POBRE.QUE FALA DEMAIS E FALA DEMAIS. SUAS OBRAS E IGUAL A ENTERRO DE CIGANO.DIZEM QUE EXISTEM MAS NINGUEM VEE.,

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